Oferta Turística
A
primeira componente da oferta turística é constituída pelos recursos naturais
considerando-se como tais, do ponto de vista económico, os elementos do meio
natural que satisfazem necessidades humanas. No entanto sé pelo facto de
existir, um elemento natural não é porém, um recurso. É necessário uma
intervenção do homem, qualquer que seja a sua natureza e dimensão, que lhe
atribua a capacidade de satisfazer necessidades. O mar, o clima, as paisagens,
as praias etc. são fontes de atração e provocam deslocação de pessoas,
respondendo assim, a uma necessidade humana, mas esta só é satisfeita mediante
uma intervenção humana, uma paisagem inacessível é um elemento natural, mas não
e um recurso do ponto de vista económico.
A
atividade turística baseia-se em todos os elementos naturais e as atividades
humanas que provoquem a deslocação de pessoas ou satisfaçam necessidades
decorrentes dessa satisfação.
A Organização Mundial
de Turismo distingue dois conceitos diferenciados entre si: Património
turístico e recursos turísticos
Património Turístico – Conjunto potencial (conhecido ou
desconhecido) dos bens materiais ou imateriais que estão á disposição do homem
e que podem utilizar-se, mediante um processo de transformação, para satisfazer
necessidades turísticas.
Recursos Turísticos – Todos os bens e serviços que, por
intermédio da atividade humana, tornam possível a atividade turística e
satisfazem as necessidades da procura.
Nesta aceção, o
património turístico constitui o elemento fundamental que o homem transforma em
recursos turísticos utilizando meios técnicos, económicos e financeiros.
Deste modo os
recursos turísticos são constituídos pelo património turístico, que, mediante
uma intervenção do homem, se transformam em património utilizável.
Tal como são oferecidos
pela natureza, os recursos naturais são insuficientes para garantir a
permanência dos viajantes cuja deslocação originam. Torna-se, com efeito,
necessária a construção de equipamentos que, por um lado, permitam a deslocação
(transportes, organização de viagens) e, por outro, assegurem aquela
permanência (alojamento, restaurantes). Sem estes equipamentos não existirá atividade
turística embora possam existir deslocações.
Oferta turística
– conjunto dos fatores naturais, equipamentos, bens e serviços que provoquem a
deslocação de visitantes, satisfaçam as suas necessidades de deslocação e de
permanência.
Considerando
como bem tudo quanto satisfaz uma necessidade humana e esta disponível para
esse fim.
Bens que satisfazem as necessidades turísticas
Bens livremente disponíveis – clima, as paisagens, o relevo, praias,
lagos, fontes termais (não sendo bens económicos, por definição, constituem as
bases fundamentais da procura turística).
Bens imateriais – tradições, cultura, exotismo,
tipicismo (resultam da maneira de viver do homem, e exercem sobre os outros
homens um fenómeno de atração).
Bens turísticos básicos criados – monumentos, museus, parques temáticos,
centros desportivos, estâncias termais (pelas suas características e ou
dimensões provocam o desejo da viagem).
Bens e serviços turísticos complementares – meios de comunicação, vias de
comunicação, meios de alojamento, restauração (resultam em exclusivo da ação do
homem , permitem as deslocações e garantem as necessidades de permanência.
O turismo
português é excessivamente concentrado em atrativos, destinos e origens da
procura, o que o torna muito dependente e vulnerável.
A excessiva concentração provoca consequências nefastas em vários domínios como sejam:
-
Sobrecarga
turística em algumas zonas (litoral)
-
Forte
dependência de situações conjunturais
-
Acentuada
sazonalidade
-
Fraca
capacidade de atração das regiões do interior
-
Desaproveitamento
de importantes recursos que tendem a deteriorar-se
-
Agravamento
das assimetrias regionais
-
Fragilidade
da ação promocional e da capacidade de concorrência.
A criação de produtos turísticos deve ser orientada de acordo com as seguintes linhas:
-
Desenvolver
produtos que favoreçam a criação de empregos e a criação de empresas locais
que, em particular visem a valorização do património natural e cultural;
-
Desenvolver
novos produtos que favoreçam uma utilização durável dos recursos existentes;
-
Multiplicar
as ações a favor da produção de produtos concebidos com o fim de prolongar a
estação turística;
-
Desenvolver,
em particular, produtos que combinem a utilização do património cultural
A uma procura
cada vez mais segmentada e fragmentada ter-se-á de responder com a segmentação
dos produtos turísticos sob pena de se aumentar a distanciação com os mercados
e de perder capacidade competitiva
A diferenciação
dos produtos é um dos elementos essenciais da concorrência entre destinos
turísticos e, ao mesmo tempo, uma resposta às alterações das preferências dos
consumidores que ocorrem permanentemente, pelo que a criação de novos produtos
terá de constituir um instrumento estratégico de desenvolvimento
turístico.
Património Turístico – Conjunto potencial (conhecido ou
desconhecido) dos bens materiais ou imateriais que estão á disposição do homem
e que podem utilizar-se, mediante um processo de transformação, para
satisfazer necessidades turísticas.
Recursos Turísticos – Todos os bens e serviços que, por intermédio da atividade
humana, tornam possível a atividade turística e satisfazem as necessidades da
procura.
(definição da Organização
Mundial de Turismo)
O
património turístico constitui o elemento fundamental que o homem
transforma em recursos turísticos utilizando meios técnicos, económicos e
financeiros.
Deste
modo os recursos turísticos são constituídos pelo património turístico,
que, mediante uma intervenção do homem, se transformam em património
utilizável.
Oferta turística – conjunto dos fatores naturais, equipamentos, bens e
serviços que provoquem a deslocação de visitantes, satisfaçam as suas
necessidades de deslocação e de permanência.
Considerando
como bem tudo quanto satisfaz uma necessidade humana e esta disponível para
esse fim.
Bens que satisfazem as necessidades turísticas
-
Bens livremente disponíveis
– clima, as paisagens, o relevo, praias, lagos, fontes termais (não sendo bens
económicos, por definição, constituem as bases fundamentais da procura
turística).
-
Bens imateriais – tradições,
cultura, exotismo, tipicismo (resultam da maneira de viver do homem, e exercem
sobre os outros homens um fenómeno de atração).
-
Bens turísticos básicos criados – monumentos, museus, parques temáticos,
centros desportivos, estâncias termais ( pelas suas características e ou
dimensões provocam o desejo da viagem).
-
Bens e serviços turísticos complementares – meios de comunicação, vias de comunicação, meios de
alojamento, restauração ( resultam em exclusivo da ação do homem , permitem as
deslocações e garantem as necessidades de permanência.
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