Braga como destino turístico
Localizada no norte do país, a cidade de Braga
tem cerca de 155 mil habitantes, sendo caracterizada por uma jovialidade que
lhe é conferida por uma população maioritariamente jovem.
Braga beneficia de uma situação
geográfica excelente, com ótimas vias de acesso, tem também uma rápida ligação
ao Aeroporto Francisco Sá Carneiro, assim como às cidades do interior e zonas
litorais. (in roteiro Braga IV
edição).
Capital
de distrito,
é uma cidade marcada pelos seus monumentos e por ser o pólo dinamizador de uma
das mais importantes universidades do país, a Universidade do Minho.
A
ocupação humana da região a que hoje corresponde o município de Braga, remonta
ao período megalítico.
Braga
é uma cidade com fortes tradições religiosas, a devoção e a religiosidade estão
aqui diretamente
relacionadas com a arte, como é o caso do Santuário do Bom Jesus e da Basílica
do Sameiro. No centro histórico da cidade, podemos encontrar um valioso
património arquitetónicos
e arqueológico.
A
oferta turística e cultural é ainda reforçada pela possibilidade de
experimentar a genuína cultura do Minho, a este respeito podemos referir os
grupos etnográficos, as festas, feiras e romarias, bem como o artesanato
característico da região.
Ao
lado dos mais antigos monumentos pode encontrar-se também novas e modernas
infraestruturas, que possibilitam ao visitante, momentos de lazer e atividade
desportiva, tais como piscinas, complexos desportivos, parques de diversões e
campos de ténis. Este facto vem comprovar que Braga é uma cidade de fortes
tradições, que está, no entanto, votada para o futuro.
A
cidade situa-se num eixo rodoviário de grande importância, tendo por isso
atingido um grande desenvolvimento económico, social e cultural.
Em Braga podemos encontrar inúmeras atracões
de cariz religioso, isto porque, só perímetro da cidade encontramos 36 igrejas
de várias épocas e estilos arquitetónicos. A Sé Catedral é um marco importante
na história da cidade, foi mandada construir no século XII, este templo é de
raiz medieval, e caracteriza-se pelos vários estilos arquitetónicos que
comporta, uma vez que sofreu várias alterações ao longo dos tempos.
Existem, no entanto, muitos outros
monumentos de cariz religioso e cultural que revelam ser motivo de atracão.
O Turismo é um sector chave na vida
económica do distrito pelo emprego direto que cria, pelo investimento que
mobiliza, pelo produto que gera e pelo impacto territorial que tem. A cidade de
Braga distingue-se, neste sentido, pela forma como proporciona turismo durante
todo o ano.
O triângulo turístico da cidade, é
constituído pelo Bom Jesus, Sameiro e Falperra, estes locais constituem locais
de passagem obrigatória no roteiro turístico da cidade. O Sameiro é, logo a
seguir a Fátima, o segundo Santuário Mariano português.
O Centro Histórico de Braga engloba uma
vasta área do perímetro da cidade, aqui podemos encontrar monumentos de extremo
interesse em termos de património cultural. No Centro Histórico da cidade
podemos mais de três centenas de imóveis inventariados de interesse cultural.
Segundo Monsenhor Eduardo Melo Peixoto,
quando fazemos referência a Braga enquanto destino turístico, não podemos
deixar de mencionar a arte sacra. Esta é, segundo o autor uma especificidade da
arte com grande representatividade na cidade de Braga. Podemos encontrar peças
de arte sacra de grande valor, no Museu da Catedral e no Museu Pio XII, ambos
pertencentes à Igreja Arquidiocesana Bracarense.
O folclore assume, nesta região grande
especificidade, a este respeito podemos referir a Rusga de S. Vicente de Braga,
fundada em 1965 por José Machado, que entendia ser necessário manter viva a
alegria tradicional do S. João.
O artesanato assume na região particular
relevo, dado que é considerado como o melhor artesanato que se interdisciplina
com a realidade envolvente. A este nível devemos referir a cestaria, tecelagem,
instrumentos musicais, bordados, cerâmica e olaria, passando por trabalhos em
ouro (filigramas), madeira, pedra, azulejo, entre muitos outros.
Quando pretendemos analisar Braga
enquanto destino turístico, não podemos deixar de mencionar a gastronomia que
tanto caracteriza a região, no entanto, dada a sua importância, passamos a
referi-la mais pormenorizadamente no ponto que se segue.
A Gastronomia Minhota como factor de Atracção Turística
A gastronomia minhota, desde sempre
desempenhou um papel fundamental na afirmação cultural das populações. Esta
constitui, sem dúvida, um importante factor de diferenciação numa sociedade
cada vez mais liberta dos seus hábitos e tradições, em prol de uma crescente
modernização e globalização.
A gastronomia minhota assume cada vez
mais importância, com especial destaque para a gastronomia local, representando
um contributo de suma importância para a solidificação da imagem do destino,
como refere Durval Ferreira, Vereador do Turismo da Câmara Municipal de
Famalicão.
A gastronomia da região do Minho é bastante
diversificada, traduzindo-se atualmente como fator de atracão de inúmeros
visitantes. A diversidade da paisagem natural e as inúmeras influências
recebidas ao longo dos tempos explicam a multiplicidade das especialidades
gastronómicas como as papas de sarrabulho, os rojões de porco, o bacalhau e a
truta, o arroz de frango “pica no chão” e o arroz de pato, o cabrito e a vitela
assada, o presunto e os enchidos, as frigideiras de Braga, são alguns dos
exemplos mais relevantes.
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Braga como destino turístico créditos de imagem |
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